Esquema de segurança para condução coercitiva não foi exagero

Uma coisa que está passando despercebida, no meio desse festival de grosserias e irregularidades constatadas nos grampos da Operação Lava Jato, é uma conversa de Jaques Wagner com Rui Falcão em que, um deles apressa o outro para a nomeação de Lula para o Ministério e complementa “Se a polícia for lá, manda bater! Bota gente do sindicado lá pra bater”.

Noutra gravação, Lula diz que está com “vontade de chamar os deputados para surpreender a polícia quando chegar lá”.

Nessas conversas, constatamos que o PT realmente pretendia “surpreender” a Polícia Federal trazendo alguns deputados e militantes, que poderiam impedir ou dificultar a prisão de Lula ou a sua condução coercitiva, chegando a se pensar em bater na polícia.

Isso só comprova que, toda aquela operação utilizada para sua condução coercitiva – na época, criticada até por alguns setores da oposição e imprensa como exagerada – era realmente necessária, visto que Lula pretendia realmente intimidar os policiais, colocando militantes que poderiam até agredir policias no exercício de suas funções. O que ocorreu foi que eles foram surpreendidos e não tiveram como reagir como pretendiam.

Ou seja, todo o esquema, inclusive com o depoimento sendo feito no aeroporto, para caso se tentasse algum tipo de operação de guerra, se pudesse remover o ex-presidente para algum outro local e que algumas pessoas, nem sempre tão bem intencionadas assim, criticaram tanto, não passava de uma operação extremamente bem feita e planejada, como deveria ser.

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