Após a vitória de Jair Bolsonaro deve ter diversas analises superficiais do que realmente aconteceu.
Garanto a vocês que nenhuma delas vai acertar tanto quanto essa.
Foi o antipetismo?
Foi a onda conservadora?
Não. Foi algo tão simples que nenhum intelectual vai ser capaz de imaginar.
Todo intelectual sofre do mesmo mal:
Achar que tem a obrigação de fazer o mundo um espelho do que ele acha correto.
Em toda a história, toda vez que a sociedade foi pautada por uma ideologia é questão de tempo da sociedade criar uma revolta ou da sociedade ruir.
Humanos são indivíduos.
Cada individuo tem sua história, sua maneira de ver, seus desejos e objetivos, e ideias Top-Down só funcionam a força.
Esse é o maior motivo do intelectual amar o estado. O estrado tem o monopólio da força o que torna possível que uma ideologia seja implantada de cima para baixo e qualquer resistência seja facilmente “calada”.
Com a Hegemonia da esquerda seguindo a estratégia de Antonio Gramsci de tomar espaços e ter o controle da sociedade aparelhando escolas, faculdades, meios de comunicação e movimentos sociais, quem lutava para manter seus valores em meio a linchamentos virtuais da polícia do politicamente correto através dos justiceiros sociais apoiados pela mídia e ativismo judicial via uma batalha perdida.
Estranhamente a faísca que mudaria o jogo veio justamente da esquerda, mais precisamente de um Filme de um militante do PSOL , José Padilha.
A ideia de Padilha era pegar o herói do livro e apresenta-lo com um “Fascista” bem ao molde do ideário de fascista que a esquerda universitária tem: Da polícia que oprime as vítimas de uma sociedade doente, com ideais e valores atrasados e que todo mal é oriundo da violência, repressão anti drogas e sexual e da desigualdade social onde o pobre é ladrão ou assassino por causa de sua condição, e a polícia é violenta por usar métodos errados de abordagem e tortura.
Tinha tudo lá. Aquilo que o professor de História de esquerda vomita diariamente em sala, a tortura, o autoritarismo a violência. Pelo menos era isso que ele pensou que o povo ia ver.
Só que existe um abismo entre o povo e a esquerda. E um universo entre o povo e o intelectual.
E nessa surgiu algo inesperado e absurdamente irônico.
O povo amou quem eles deviam odiar.
O povo viu no Capitão Roberto Nascimento as qualidades que foram colocadas no livro. Alguém que permanecia incorruptível apesar de tudo. Alguém com culhões de olhar criminosos nos olhos e dizer que a culpa é somente deles. De olhar no playboy que vai comprar droga que ELE tem culpa por financiar o crime organizado.
O Povo via isso todos os dias, Via amigos e parentes sendo mortos e a justiça nunca chegando.
Via a vida de seus filhos se esvaindo nas drogas.
O Povo viu o capitão. O povo queria um capitão. Queria uma pessoa corajosa, mas com defeitos como eles, humano. Mas com coragem para enfrentar aquilo que eles realmente abominavam.
O Filme explodiu foi para o cinema duas vezes, tornou uma das maiores bilheterias do pais.
Nesse meio tempo surgiu outro capitão. Esse também travava uma batalha por aquilo que acreditava.
E a conexão aconteceu no momento que justamente todos as outras pessoas falhavam. Até chegar o capitão Bolsonaro todo mundo estava sucumbindo pela chacina de reputação incansável dos justiceiros sociais.
Justiceiros sociais agem em grupo. São poucos, mas fazem muito barulho. Normalmente miram num alvo e só param quando ele desiste, é preso ou sai totalmente de todas as mídias.
Diferente do que pregam, eles não lutam pelas minorias ou pela empatia. Justiceiros sociais são pessoas rancorosas, com um perfil psicológico sensível e instável, movidas por puro ódio disfarçado de justiça.
A diferença é que esse alvo não tinha medo. Era chamado de coisas que qualquer pessoa pararia para negar ou se explicar, mas ele não parou. Ele resistiu. Ele atacou de volta e mostrou naquele momento que ninguém precisa se curvar.
Depois disso outros começaram a segui-lo e combater a máquina de assassinato de reputação.
Não se engane que a esquerda não viu o numero de simpatizantes começar a crescer ao redor do capitão e cada vez mais pessoas começaram a lutar de volta.
O Motivo das pessoas o seguirem, não é pelo seu jeito xucro, inteligência, beleza, etc. Jair é aquele que resiste, aquele que não se dobra.
Resistiu por anos o massacre da imprensa, dos colegas, dos intelectuais, e centenas de factoides e falsos dossiês sobre sua pessoa. Os ataques foram tantos que ele se tornou imune. Nada que vinha desses grupos podiam afetar seus simpatizantes. Como disse, eles estavam ali pelo fato de sua resiliência e cada vez que ele era atacado mais pessoas viam aquele cara que não desiste. Que luta contra aquilo que as pessoas não conseguiam lutar, pois eram caladas pela policia de pensamento.
Eu percebi isso, só faltava usar ao meu favor. E acho que não fui o único, obviamente.
Muitas pessoas principalmente os discípulos de Olavo de Carvalho se uniram e formaram , páginas canais e diversos canais de engajamento.
E como usar não foi difícil.
A esquerda é egocêntrica. O que traduzido em palavras simples, na cabeça deles, eles sempre estarão com a razão.
O que aprendi em anos de debate é que para derrotar uma pessoa que se acha inteligente demais é deixar ele achar que ganhou, fazer ele cavar sua própria cova.
E no caso, era fazer com que os justiceiros sociais falassem no Capitão. Isso era fácil fazer nas redes sociais.
era entrar em grupos e aguardar. Quando a máquina de assassinato de reputações jogasse a narrativa contra o Jair nos Grupos ( A esquerda é coletiva como um cupinzeiro, o centro duro dos intelectuais pautam as narrativas, que são postadas em grupos para que os militantes espalhem como trabalhadores,e os justiceiros que são os soldados calem os opositores) quando surgia a narrativa, eu ia lá para atrair os Justiceiros, começava a debater até atingir o ego deles, que é a hora que eles começam a rir e debochar e não atacam mais com argumentos.
Ali eu atingi meu objetivo nessa hora eu saia do debate, dando a vitória aparente para o justiceiro. O lado egocêntrico dele fazia ele colocar isso na timeline, afinal ele na sua mente NINGUÉM poderia refuta-lo.
Bingo.
Quando o Justiceiro postava na timeline o argumento estava contaminado para mostrar duas mensagens.
A primeira era para os paladinos da justiça, mostrando o cara intolerante.
A segunda era pro povo comum. O tiozão que quer o bandido preso, que quer contar sua piada do Costinha sem gente enchendo o saco. Quer criar seus filhos sem ninguém meter o bedelho e principalmente está de saco cheio de ver a sociedade ser dividida.
A Revolta daqueles que aguentaram por anos ver bandidos dominando seus bairros, e quando reclamavam eram calados por justiceiros dizendo que eles eram contra os direitos humanos, ver intelectuais debochando de sua religião, o estado se metendo na criação dos seus filhos, no que você pode comer, vestir, nas piadas que pode contar. Ver um cara que não se curvava inspirou as pessoas, que começaram a pesquisar sobre ele e ver que não era o monstro que pregavam, e sim mais uma pessoa que eles tentavam calar como muitas outras.
O Maior nó na cabeça do esquerdista foi durante o voto de Bolsonaro no impeachment de Dilma Rousseff onde ele cita o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido na esquerda como torturado inimigo dos direitos humanos.
Uma pessoa abominável.
Para eles um prato cheio para atirar a bala de prata que eliminaria de vez.
Só esqueceram que o que eles viam não era o que o povo via.
O Povo via que Dilma fazia parte de uma organização criminosa das várias, que fazia ataques terroristas, roubava cargas sequestravas pessoas e cometia assassinatos. Essas pessoas não viam Dilma como uma agente da liberdade, e sim como um bandido comum e como comentei lá em cima, o povo pouco se importou com as torturas que o Capitão Nascimento fazia no filme, desde bater, sufocar com um saco ou até enfiar um cabo de vassoura nas partes de um bandido para obter onde se escondiam os comparsas dele. Imagina com bandidos reais que assassinavam em nome de países totalitários como Cuba e União Soviética.
A bala não teve efeito, ao contrário as páginas sobre Bolsonaro já atingiam milhões de curtidas e com alcances monstruosos para um político considerado de baixo clero.
O Caminho da Presidência começou a ficar claro, a internet, redes sociais e o boca a boca era por ali.
O Discurso do Bolsonaro era ufanista (apaixonado) e citava os fundamentos da nação Brasileira que é a Religião cristã, amor pelo país e pela família e tinha como objetivo unificar as pessoas debaixo de uma bandeira e um objetivo, já a esquerda queria dividir o país entre ricos e pobres, negros e brancos, homens e mulheres.
E as pessoas já estavam de saco cheio dessas tentativas.
O Objetivo dessas pessoas era simples.
Um pessoa pobre ou rica, negra ou branca comum no Brasil um pais com 85% cristão, tem seus tesouros.
Seus tesouros são sua religião, sua família e sua propriedade e adivinhe: A esquerda debocha dos três.
É claro que através das redes sociais já tínhamos exposto bem esse deboche dos tesouros e quando eles perceberam já era tarde.
Não colava mais.
Não adiantava , colocar as cores do país, ir na igreja e dizer que estava lá pelo país ou falar de um casamento de décadas, quando seus seguidores xingavam os cristãos, debochavam da igreja, chamavam todos de nazistas e fascistas, e gritavam pelo fim da família tradicional.
Alias os seguidores da esquerda adoram falam mal da família tradicional e da pessoas de bem, de boa cheia.
Acho que não preciso dizer que isso funciona de forma inversa numa campanha eleitoral.
Então a segunda parte do plano era deixar a esquerda falar.
A sintonia com o povo era nula, e isso ia fazer cada vez mais pessoas irem para o lado oposto.
E assim se fez.
A esquerda elegeu Bolsonaro.
Diante disso só posso agradecer.
Obrigado esquerdista, por lutar por uma ideologia e não por um país, facilitando a criação de uma oposição nacionalista.
Obrigado Justiceiro Social por tentar policiar pensamentos.
Obrigado Intelectual por ter um ego tão grande e tão desconectado da realidade.
Obrigado a todos os progressistas que acham que a vida real é um calouro de faculdade que se submete a qualquer absurdo para se encaixar na turminha e parecer cool. E ameaçar apagar o coleguinha se ele não fizer o que te agrada vai fazer ele mudar seus valores.