O decálogo de Lênin e a crise no Brasil
Lênin (1870-1924) era chefe de Estado russo e líder do Partido Comunista russo. Dentre seus textos, é comum encontrarmos o famoso decálogo, com 10 regras para que seja tomado o poder.
São elas:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Analisando o decálogo acima, fica impossível não relacioná-lo ao contexto político atual do Brasil. Senão, vejamos:
1. É notória a atuação do Deputado Jean Wyllys, entre outros, além de grupos feministas, a frequente tentativa de estimular precocemente a sexualidade de crianças e ao mesmo tempo dar liberdade sexual a jovens, independente de orientação sexual.
2. Diversos veículos de comunicação em massa, a exemplo de algumas redes sociais, jornais, blogs, redes de rádio e de TV, cujo nome não citaremos para evitar conflitos, são infiltrados, comandados e pautados por comunistas.
3. Com as últimas manifestações pró e contra o governo, fica nítido que a população está dividida, cumprindo assim o terceiro mandamento do decálogo.
4. A confiança do povo está gravemente abalada. Não há confiança em líder algum. Ultimamente, todas as medidas do governo parecem piorar essa confiabilidade, inclusive nomeando investigados para ministérios, questionando ordens do Supremo Tribunal Federal, fazendo insinuações sobre a confiabilidade de juízes federais. Hoje em dia, poucos políticos têm a confiança do público para exercer o seu cargo com tranquilidade.
5. Com as manifestações pró-impeachment, os que são contra usam a expressão: “Não vai ter golpe”, “Vem pra democracia!”, “Sou contra o governo, mas sou a favor da democracia”, entre muitas outras que dão a entender que o impeachment, mesmo sendo previsto na Constituição de 1988 e tendo sido usado no Governo Collor sem que ninguém tenha chamado de “golpe”, seria uma tentativa de acabar com a democracia do país através de um golpe de Estado. Isso beira o absurdo, mas está de acordo com o decálogo de Lênin. Além disso, a nomeação de LULA como Ministro fere a chamada democracia, visto que ele é investigado pela Polícia Federal, muito embora ainda não seja réu. Parece muito mais uma tentativa de tomada de poder.
6. A crise econômica, segundo alguns economistas, nem começou ainda. Porém, o desemprego aumenta vertiginosamente, há vários escândalos envolvendo o dinheiro público sendo noticiados a todo instante, diversas agências de classificação de risco já rebaixaram o Brasil. Ou seja, o descrédito político-econômico interna e externamente está instalado.
7. Greves dos professores no Rio de Janeiro. Greve dos estivadores em Santos. Greve de professores no Piauí. Greve de Servidores em São José, SC. Greve de professores em Santana, AP. Fora as diversas ameaças de greve ao longo de todo o “continente” que é o Brasil.
8. Quase todas as manifestações pró-governo acabam com algum incidente envolvendo brigas, confrontos. Além disso, alguns movimentos sociais apoiados pelo governo, a exemplo do MST, infringem as leis e invadem propriedade privada, sem que ninguém os coíba. E, quando alguém decide coibir, o confronto é inevitável.
9. A derrocada de valores morais parece ter início quando a Igreja é “condenada” por não realizar casamentos gays ou quando cenas de nudez, sexo e violência são exibidas em qualquer horário nos canais de TV. Além disso, há pessoas solidárias ao comunismo infiltradas em partidos que se dizem de direita, muitas vezes apoiando o governo ou pautando votações que abrigam os interesses da esquerda em favor dela.
10. Por fim, com o Estatuto do Desarmamento, o cidadão comum ficou totalmente indefeso, tanto face aos criminosos comuns, como frente a qualquer tentativa do governo de implantar o comunismo, estando impossibilitado de lutar contra o governo, seja qual for o motivo.
Assim, com todos os acontecimentos recentes no Brasil, fica uma dúvida:
Será que tudo isso que está acontecendo faz parte de um esquema maior que envolve a súbita tomada do poder por comunistas?
Só o tempo poderá responder a essa pergunta. Mas é bom ficarmos antenados.