5 profissões que parecem fáceis, mas são dificílimas e geralmente ainda pagam mal

Algumas profissões estão no senso-comum das pessoas como algo fácil de exercer, muitas vezes de forma natural ou mesmo por convencimento alheio. Reunimos algumas, autônomas e das mais conhecidas, que diante da realidade farão qualquer pessoa pensar duas vezes antes de exercê-las. São as citadas abaixo:

1 – Vendedor de carros:

Além de veículos serem equipamentos extremamente complexos, principalmente os usados onde cada produto é único (procedência, estado, etc), para vender um carro, ao menos no Brasil, você precisa acima de tudo lidar com emoções, dando sempre a impressão de que o cliente está “ganhando” na negociação. Some-se aí questões que envolvem documentação, direitos do consumidor, além, claro, do muitas vezes errôneo senso-comum (geralmente maudoso) que os brasileiros têm sobre mercado automotivo

2 – Corretor de imóveis:

É o tipo de profissão em que entrar é fácil, difícil mesmo é se manter frente aos gastos para exercê-la, entre registro profissional e locomoções, e tudo isso aliado ao não-remuneramento mensal (apenas comissões por venda realizada). E no mais, é preciso ter conhecimento além, englobando diversas áreas como construção civil, documentação em cartório, direito imobiliário, financiamento imobiliário… Somente uma gravata não basta!

3 – Cabeleireira:

Profissões que exigem baixa qualificação são, em geral, as mais disputadas. Em mercados totalmente desregulamentados, como o das cabeleireiras, muitas vezes o que conta mesmo é o vale-tudo: disputa por preços, carga excessiva de trabalho, além de ainda ter que lhe dar com a personalidade humana de cada cliente e mesmo a violência urbana (assaltos aos estabelecimentos). E se queres saber, para se montar um salão os produtos básicos necessários não custam nada barato

4 – Vendedor externo:

Parece fácil bater de porta-em-porta ou ir de pessoa em pessoa oferecendo-lhes dos mais variados produtos, que vão desde o gênero alimentício a acessórios para o lar, mas não se engane: é complicado abordar pessoas aos quais nunca se viu na vida, convence-las abruptamente a lhe comprar algo, além de geralmente ter de lidar com longas caminhadas, intempéries do clima (chuva e calor), violência urbana (assaltos em plena via pública) e carga horária variável (geralmente excessiva), muitas vezes sem quaisquer garantias de remuneração ao final da jornada

5 – Vendedora de perfumes:

Com certeza, todo mundo conhece ou ao menos já conheceu alguém que trabalhe vendendo perfumes, geralmente revendendo marcas famosas. Mas o que estas pessoas talvez sequer imaginam é que estas mesmas empresas tem, na essência, justamente essas revendedoras como público final, em que, na ilusão de uma renda mensal digna, terminam por cair “no conto da sereia”, adquirindo produtos no atacado para no final trabalharem com uma margem de lucro mínima. Sem contar que perfumes não são itens essenciais, e por conta disso, são os primeiros a serem cortados da cesta popular, principalmente em momentos de crise