Geralmente, quando se quer dizer que as liberdades individuais estão sendo ameaçadas, cita-se o livro “1984” de George Orwell como exemplo do que pode vir a acontecer. Poucas pessoas parecem ter se conscientizado que, em algumas áreas, já vivemos numa sociedade com um nível de controle e censura similar ao do livro ou até maior.
Só para citar um exemplo, temos a rede social GAB. Para quem não sabe, GAB é uma nova rede social, criada em agosto de 2016 em Austin, no Texas, cujo objetivo é ser uma alternativa às redes sociais atuais, que a cada dia se mostram mais controladoras e adeptas de táticas globalistas. Seu slogan é “Livre expressão para todos”. Nela você pode escrever textos de até 300 caracteres (chamados gabs). A rede não tem nenhum mecanismo próprio de censura, deixando por conta do usuários (os gabbers) estabelecer filtros para o que não deseja ver. Parece algo revolucionário? Bem vindo à vida adulta.
Para se ter uma ideia do motivo do “para todos” do slogan, hoje no Facebook você pode ter seu perfil suspenso por um mês se escrever “bicha” ou “viado”, mas nenhuma denúncia será aceita contra uma postagem que defenda a morte de cristãos, de homens heterossexuais ou até mesmo de crianças.
Twitter, Facebook e Google se uniram numa anti-cruzada em defesa de tudo que conservadores e/ou direitistas defendam. Para isso, uma estratégia estava sendo criada, com o anúncio de perseguição ao que chamavam de “Fake News” (notícias que não interessavam à Esquerda ou ao Globalismo). Para desespero desses grupos, Donald Trump, recém eleito, virou o jogo passando a acusar a CNN de ser fake news. De uma hora para outra, esse termo, criado por esses mesmos grupos, passou a ser considerado ofensivo só porque Trump se apropriou dele.
Para resolver esse impasse, criaram-se agências de “Fact Check”, ou seja, agências que checariam a veracidade dos fatos apresentados. Na verdade, se fôssemos aplicar os métodos dessas agências um dia antes da eleição americana, teríamos que todos os meios de comunicação que afirmavam que Hillary ganharia estavam corretos e que aqueles que afirmavam que Trump venceria eram fake news. Portanto, Trump não foi eleito e tudo que ocorreu foi uma alucinação de nossas mentes.
Basta dizer que, no Brasil, uma dessas agências de Fact Check tem a participação de Leonardo Sakamoto, alguém que acredita que a escravidão não foi abolida no país e que uma empregada doméstica não passa de uma escrava. Com uma visão como essa, imaginem a checagem de veracidade dessa agência.
Com esse controle tendencioso por parte dessas redes sociais defensoras de pautas progressistas, os grupos que defendiam valores contrários começaram a ser sufocados. A Direita americana que se recusava a fazer o papel de “Direita permitida”, chamada de Alt-Right, precisou buscar uma rede social mais livre e democrática. Foi nesse contexto que surgiu a rede social GAB.
Não demorou muito para que as forças progressistas começassem a atacar a nova rede. A Google Store simplesmente retirou o aplicativo da GAB sob alegação que não haveria um controle eficiente contra “discursos de ódio”, ou seja, exigindo da GAB o mesmo nível de censura e alinhamento ideológico desses gigantes da Internet. Já a Apple Store apelou para uma tática muito utilizada pelo nazi-fascismo: acusar o oponente por algo que não é o verdadeiro motivo da perseguição. O aplicativo foi retirado sob a alegação que teria “pornografia” (ao contrário do Facebook, a GAB não impede a postagem de conteúdo adulto). Essa alegação é obviamente um espantalho, visto que a Apple Store nunca se preocupou com isso, permitindo diversos aplicativos onde nudez e pornografia são livremente aceitos, como a rede social russa VK, o Flickr, o Deviandart e até mesmo o Twitter. É claro que o que incomoda é o posicionamento político da GAB, se recusando a punir quem diz que Trump foi eleito democraticamente, por exemplo.
GAB ainda está engatinhando. Tem poucos usuários (215 mil) e recursos limitados. Se com essas características ela já incomoda aos gigantes a ponto de se desencadear essa perseguição, isso significa que já detectaram que ela representa um risco à hegemonia dos globalistas. Então, bem vinda, GAB!!