Como se não bastasse todos os escândalos já divulgados em relação à gestão desastrosa da maior empresa brasileira, agora temos um novo escândalo, esse ainda maior do que os desvios do “Petrolão”, pois teria causado prejuízos da ordem de bilhões de reais à Petrobras.
De 2006 até 2014, as verbas de contingenciamento trabalhista saltaram de 500 milhões de reais para 12 bilhões. Isso mesmo, um salto de 2300 %! No ano passado, esse valor já era de 14 bilhões e 300 milhões de reais. Para se ter um termo de comparação, naquele balanço de 2014, que causou um grande impacto, a perda por desvios de dinheiro computada, foi de 6 bilhões.
Mas o que são as verbas de contingenciamento trabalhista? São situações em que a empresa reconhece que pode ser alvo de processos trabalhistas que levarão a uma perda de 14 bilhões nesse caso. Ou seja, são previsões de perdas devido a processos trabalhistas onde a empresa já prevê que irá perder e ter que indenizar o(s) trabalhador(es).
Assim que assumiu a Presidência, Lula entregou a área de Recursos Humanos da Petrobras para gestores vinculados aos sindicatos, da Federação Única dos Petroleiros. Quem indicava os gestores de RH era a Federação.
O que eles fizeram? Acordos trabalhistas propositadamente falhos, para que depois o sindicato (ou seja, eles mesmos) pudessem entrar com ações de indenização. Também negociações trabalhistas mais “generosas” que lesam a empresa. Só lembrando que, nessas ações, o sindicato fica com uma porcentagem do valor pago ao trabalhador, ou seja, uma parte desses bilhões reverterá para quem administrou mal o RH da empresa…
Isso está sendo investigado por um diretor da Petrobras, escolhido para isso, mas lembramos que a empresa ainda está sob controle do Governo Dilma.
A única solução para um descalabro desses é a Justiça trabalhista considerar nulo qualquer processo de indenização relativo a esse período e colocar na cadeia todos os sindicalistas responsáveis por essa pouca vergonha.