Passado o momento em que o foco é o circo (carnaval), volta a grande massa às suas amargas realidades. Apenas como um retrospecto em que valha sua consideração, servindo também como lição, uma imagem que rodou o país e gerou revolta, tanto da parte de quem realmente considerou aquilo como um verdadeiro ate discriminatório, quanto quem encarou essa reclamação como um exagero absurdo: uma criança, fantasiada à caráter, cuja simbologia da roupa lhe remetia à figura de um personagem animado, protagonista em um dos contos-de-fadas mais populares da história (Abu, o macaquinho que acompanhava o jovem Aladin em todas as suas aventuras.).
O pai era Aladin, e o garoto, que parecia não ter mais do que 5 anos, era Abu. Mas o garotinho era negro, e isso foi o suficiente para que uma corrente de hipocrisia e até mesmo cretinice tentasse devastar a vida dessa família, acusando o próprio pai de cometer ato descriminatório ao associar seu filho negro a um personagem que em sua essência seria um macaco.
Muita gente atribuiu o fato a uma espécie de racismo velado, encrustado em nossas consciências, em que somos racistas mesmo sem se dar conta disso. A maior parte (ainda bem) viu como exagerado esse questionamento, mas
Com a repercussão da história, os protagonistas da imagem se manifestaram, pudemos constatar que o pequeno Mateus é, na verdade, uma criança de muita sorte na vida (filho adotivo; quem dera todas as crianças tivessem esse mesmo destino).
Deixando esta honrosa família em sua paz merecida, o que ninguém questionou mesmo foi que aonde estaria o problema em ver um negro associado a macacos. Qual o problema com os macacos? O que estes seres tem que poderiam em nós causar tanta repulsa? Pois mesmo pelo pouco que conheço, são animais belíssimos (como todos os animais são) e mesmo fascinantes, cujo comportamento e inteligência no reino animal são as que mais se aproximam do ser humano. Ser associado a qualquer animal jamais deveria ser ofensa, a bem da verdade que, no mundo que vivemos, a vida de muitos destes bichos valem até mais que a de seres humanos.
Para encerrar de vez esse assunto, faço-lhes um singelo pedido: respeitem as crianças, os macacos, os animais… RESPEITEM A VIDA!