Por uma educação de mãos limpas
A influência esquerdista na educação e seus frutos na sociedade contemporânea
De acordo com o relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil ocupa os piores rankings na avaliação de nível internacional (PISA) chegando até a perder para países que investem pouquíssimo no sistema de educação. Os profissionais da educação alegam que são mal remunerados e possuem péssima formação acadêmica para encarar os atuais desafios da educação do país, mas depois de dezesseis anos de governos esquerdistas, por que os níveis não decolaram? Os professores sentiram-se mais representados e mesmo assim, não demonstraram qualquer estranheza quando esses mesmos governos realizaram “cortes” gigantescos na pasta da educação.
Quando se fala em educação de qualidade a imagem que logo vem no imaginário do docente é o investimento, verbas públicas, alta remuneração do professor. Nunca pararam para pensar que, além do método sócio-construtivista, provado cientificamente causador de lesões cerebrais, há um mundo além do que os relatórios epistemológicos de Jean Piaget e opressão sistêmica que tanto Paulo Freire defendeu. É correto afirmar que a maioria dos profissionais da educação só estuda e lê algo quando está prestes a fazer exames de admissão em concursos e seleções públicos, não percebe que um grande professor socialista foi um ditador genocida, Mao Tsé-Tung, e aparece esculpido em Estocolmo, capital da Suécia, juntamente a Paulo Freire no monumento chamado “Efter Badet”.
Quero pensar que a classe dos professores desconhece o fato de Paulo Freire, nosso patrono da educação, sentir-se apaixonado pelas ideias de Karl Marx e tinha Ernesto Che Guevara como um representante pacífico. Torço para que os educadores tenham lido, na integralidade, a obra maçante e opressiva à inteligência freiriana. A pergunta que paira na atmosfera é o porquê de as universidades contar com um escudo ideológico forte no que diz respeito a governos que não estão alinhados com o pensamento majoritário e as diferentes ideias que contrapõem o chamado “progressismo”.
Em tempos longínquos, uma parcela de professores era vista como pessoas providas de autoridade e respeito, assemelhadas ao que tinha de mais puro no campo do conhecimento e instrução. Hoje, pouca coisa restou. O que resta é a maioria engajada em movimentos de esquerda, disseminadores de opiniões progressistas e opressores de pensamentos distintos, insistem na luta de classes, não as que foram propostas por Marx, mas sim feministas contra homens, homoafetivos contra heterossexuais, o vilipêndio ao Cristianismo, a emancipação das drogas, enfim pautas que não representam a maioria do povo brasileiro que se afirma cada vez mais conservadora.
Foi dada ao aluno a alcunha de “construtores do conhecimento”, aproveitam o senso comum advindos de seus mundos e se frustram tentando construir o que não estão aptos porque falta-lhes base para tal, a imagem do professor descrita acima está oposta à de hoje. Os mestres não são professores, mas sim “construtores do conhecimento” pois o conhecimento imposto é opressor e desumano. Juntem tudo isso e o resultado é: qualidade pífia dos indicadores educacionais, desrespeito crescente e desenfreado aos professores, desvirtualização da escola como espaço de acolhimento de diferentes ideias, desconfiança do que é ensinado nas instituições de ensino, aumento da criminalidade de crianças e adolescentes. Pena que todas essas mazelas não são vistas e discutidas em ambientes acadêmicos.
É justo investir mais dinheiro num sistema em estado de decadência como o nosso? Quando os chamados “educadores” freirianos perceberão que a pedagogia progressista não é o suficiente para atender os anseios da sociedade? Quando entenderão que Paulo Freire segrega mais que agrega? Quando deixarão o dinheirismo de lado e apostarão em qualificar-se, não somente para concurso, como também no desenvolvimento de suas práticas? Essas são indagações que oprimem maioria do magistério.