Entendendo a psiquê de um militante do PT

Na atual conjectura política brasileira, neste turbilhão de denúncias em que o PT e seus asseclas estão envolvidos, vimos uma debandada enorme de seu eleitorado, claramente decepcionados por ver seu partido mais nas páginas policiais do que nas de política. Pois bem, mas e os que ficaram ainda na legenda, por quê o fazem? Há basicamente dois tipos: o carreirista, ou seja, aquele que ou é politico ou tem pretensões políticas e aquele que é um nefelibata, para usar um termo menos grosseiro e mais abrangedor; e deste último que trataremos neste artigo.

O nefelibata, ou sonhador, é aquele cidadão que comprou a máxima do esquerdismo de que só a Esquerda é a detentora absoluta, irrevogável e intransferível do poder de “ajudar os mais pobres e necessitados da nação”. Para este sujeito argumentação racional nenhuma é válida para demonstrar que, por exemplo, destruindo a economia do jeito que o atual (des)Governo petista destrói quem mais sofre é justamente os menos abastados; que devemos cuidar da economia para termos taxas aceitáveis de inflação, dívida pública equilibrada e controle dos gastos governamentais para daí podermos ter uma base sólida para ajudar os pobres a deixarem a pobreza; mas não, o esquerdólatra ira negar que isso dê certo e confiará cegamente no populismo barato vendido pelo PT e partidos associados.

Esta bem caracterizado que temos uma gama enorme de aficcionados pela Esquerda que estão infelizmente cegos a qualquer outra forma de pensar que não venha do seu mundinho circunspecto ao marxismo e suas variantes; conforme nos esclarece o português Professor Doutor em Economia João César das Neves:

A cegueira ideológica não é simples aldrabice. Ao contrário do que se diz, este fenómeno não consiste em má-fé, hipocrisia ou estupidez. O aspecto exterior costuma ser semelhante, mas o processo conducente é muito diferente. Quando alguém está plenamente convencido de uma causa porque lutou durante anos, a evidência do seu fiasco implica a negação da própria identidade. Mesmo perante resultados tão assustadores, como se pode dar o braço a torcer, assumir o erro, inverter a orientação? A cegueira nasce do orgulho.

Vemos uma excelente definição da psiquê do esquerdista atual que “não dá o braço a torcer”, ou seja, falta a autocrítica, a capacidade que deveria ser inata ao ser humano racional de que se trilhei, mesmo que por muito tempo por um caminho e este caminho está se mostrando errôneo, porque não avaliar as alternativas a minha volta? Muitos não o fazem por puro e simples orgulho. Aquele medo de que se se vir que lutava por causa errada estará assim negando a própria identidade. Mas eu lhe digo caro esquerdista, não há tempo para abrir a mente a novas idéias, como já dizia o célebre Albert Einsten:

A mente QUe se abre a uma nova ideia jamais voltara ao tamanho original.

Mas ideologias são atualmente um sentimento forte e que se enraíza no ser humano de tal maneira que infelizmente o impede de ter a autocrítica necessária para superar o orgulho e averiguar de modo independente se os líderes, o partido, as idéias que ele está seguindo será que seriam realmente as melhores para ele, para o seu grupo, para a sua nação?

O americano, PhD em Antropologia, Clifford James Geertz explica as ideologias com uma visão “médica” em que podemos exemplificar claramente durante sua explicação a psiquê de um militante do PT, veja:

Há outra concepção de ideologia chamada por Geertz de “médica”, uma vez que é considerada como uma doença, uma espécie de defesa contra a ansiedade.
Nesse sentido ela seria comparável ao alcoolismo ou ao roer unhas. Há quatro explicações para esta concepção.

  1. A primeira é a explicação Catártica, segundo a qual a tensão emocional seria esvaziada por sua transposição a inimigos simbólicos (por exemplo, “as elites” ou “imperialismo ianque”). Em geral percebe-se um grande desconhecimento quando se faz isso. O bode expiatório que o outro se torna é frequentemente fundado em ideias estereotipadas e erradas.
  2. A segunda explicação é Moral, se referindo à característica de a ideologia sustentar os indivíduos em face da pressão negando-a totalmente e/ou legitimando-a em termos de valores elevados (como o exemplo dado no início do artigo em que os esquerdistas creem serem os únicos a se preocuparem e saberem como cuidar dos mais pobres).
  3. A terceira explicação para a concepção médica de ideologia é a da Solidariedade, uma vez que tal forma de ideologia tem o poder de unir um grupo ou classe social pela criação de símbolos, por exemplo (como “a classe trabalhadora” ou “as minorias” e etc.).
  4. Por fim a última explicação é a Advocatória, em que se realiza a articulação das tensões que impelem a ideologia, forçando-as ao reconhecimento público (por exemplo, a “desigualdade social” seria um fim do capitalismo e não uma disparidade que só pode ser atenuada pelo próprio capitalismo e não com a adoção do socialismo/comunismo que só iguala todos na miséria).

Por isso é importante compreender que uma ideologia martelada durante anos e anos é muito difícil de ser tirada de um militante do PT ou de outras esquerdopatias (sim agora podemos usar este termo como uma classificação para os “doentes pela Esquerda”) da noite para o dia, mas se tiverem paciência insistam, e insistam pelo lado da razão. Peça para um amigo esquerdista ler de “peito aberto” algum artigo de um algum expoente da Direita seja ele liberal ou conservador e depois debata com ele o que ele acha de tais idéias ali apresentadas. Vamos tentar salvar esse nefelibata esquerdóide do seu mundo de sonhos encantados. A psiquê de um militante do PT não é complexa só é difícil de salvar da idolatria cega de uma ideologia socialista/comunista falida. Mas há os que como eu acredita que cada alma salva ajudará no futuro desta nação…

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