Assassinado pelo desarmamento
Esse texto não é de minha autoria. O autor preferiu não se identificar, por motivos de segurança, mas queria que fosse divulgado.
Então, resolvi transcrever aqui para o Portal Olhar Atual, para ajudá-lo a espalhar sua mensagem.
Trata-se do caso do jovem cabo do Exército Brasileiro, Jorge Fernando Souza, que foi morto por traficantes do Morro do Chapadão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, cuja família ainda apela às autoridades, para que ajudem a resgatar o cadáver.
O texto explica, de forma sucinta, como a esquerda destruiu nossas Forças Armadas.
“Sim, a culpa é toda do Estado e de suas instituições combatedoras de dengue.
Após o regime militar, as infiltrações vermelhas ocorreram em diversas esferas das forças armadas, mas para o sucinto estudo de caso, usaremos o Exército Brasileiro.
A Escola Superior de Guerra parou no tempo com suas instruções baseadas em “Segunda Guerra Mundial” e “combate rural de contra guerrilha”, aplicada durante o regime em repressão aos grupos armados.
Até hoje se aprende nos diversos quartéis espalhados pelo Brasil, sobre combate Ofensivo e Defensivo, que nada mais é que “guerra de trincheiras”, técnicas de combate utilizados na primeira e segunda grande guerra. O uniforme não pixelizado das FFAA hoje refletem bem a defasagem instrucional e doutrinária.
A preocupação com a aparência dos soldados, sendo maior que a operacionalidade dos mesmos, é reflexo da não sapiência dos ensinamentos de Sun Tzu, na qual o mesmo dizia para ignorar esse aspecto.
A criação do Ministério da Defesa e a influência direta do mesmo nas instruções e ações militares, foram de grande valor para os socialistas no poder, que sempre colocaram seus amigos de causa para comandar este Ministério.
Parar no tempo foi um erro militar gravíssimo, aliás, seguiram o caminho brasileiro, que também parou no tempo, tendo em vista que todas as ideologias que não dão certo pelo mundo ficam velhinhas e vêm cumprir seus últimos dias aqui no Brasil.
O militarismo parado no tempo durou até pouco tempo atrás, quando então, resolveram acompanhar o “progressismo” pregado na filosofia positivista (baseado em estudos científicos de evolução das coisas), porém, o progresso brasileiro foi guinado totalmente a esquerda.
Quando a Força tomara ciência de que era preciso se modernizar e acompanhar o progresso, se vira diante de uma situação diferente: tínhamos “direitos humanos”, tínhamos diversas políticas de inclusão, maior burocracia econômica e administrativa, tudo aquilo que sempre reclamaram que não havia, ou havia de menos durante o regime.
Convencidos de que a mídia era então a voz do povo, e a mídia era contra o regime, aceitaram a derrota calados, convencidos de que o regime militar foi mesmo o que a mídia prega ter sido, porém não se dão conta de que os detentores da mídia são os mesmos que lutaram para a implantação de uma ditadura do proletariado no passado.
A estratégia orquestrada pela esquerda, de fazer parar no tempo as instruções militares, deu muito certo, pois aqueles que realmente faziam oposição a qualquer regime de esquerda, já haviam se aposentado.
Novas caras e novos rumos, novos oficiais formados pela cartilha do MEC.
Agora vai.
Vai? Vai mesmo, para o fundo do poço.
O Exército hoje tem uma cartilha progressista, aceitando casamento homoafetivo, desarmando os seus praças e se mordem de medo da mídia, roem suas unhas, temendo os movimentos sociais e sindicatos.
A coletividade militar é um jogo de soma zero, diferente da economia, pois as funções se baseiam em quadros e escalas. Portanto, se um falta, outro tem de cobrir, pra um ganhar, outro perde e assim vai. Utilizando desta base, temos por concluir que, quando um militar de patente maior têm o direito a uma moradia (sim, o exército dá moradia) com precedência aos praças, já se sabe que se houver apenas 12 casas, 12 oficiais e 30 praças, os oficiais ocuparão as casas e os praças continuarão gastando seu salário (metade do que recebe um oficial) com moradia.
O direito ao porte de arma aos praças está cada dia sendo mais restrito. É quase impossível um Cabo ou 3º Sargento do Exército adquirir o porte de arma, devido o poder discricionário do próprio comando, apesar de ser garantido por lei no Estatuto do Desarmamento.
Mas o que isso tem a ver com a soma zero de direitos? Acontece que, um oficial, para ter o poder sobre a vida privada de um praça, fora do quartel, necessita de uma força maior que apenas a burocracia da Instituição.
Há rumores de que rola um boato entre os oficiais de que estamos vivendo um período pré-64 (ou seria 35????), onde os praças estão se revoltando contra os seus oficiais.
Junte tudo isso à centralização de poder e a mentalidade de Estado Babá que o Exército adquiriu com as doutrinas infiltradas na ESG e suas demais escolas.”Voi la”, DESARMAMENTO CIVIL E MILITAR.
Hoje se ouve muito dentro dos quarteis que o monopólio da força deve ser prerrogativa apenas do Estado e das suas forças de segurança, centralização de poder é a política militar defasada de hoje, uma hierarquia copiada da França, com misturas fascistas e nazistas em seus métodos de disciplina, formam uma força totalmente guinada à esquerda.
Praças estão sendo ameaçados sempre devido as diversas missões realizadas no complexo do Alemão, Penha, Vila Cruzeiro e Maré.
Essas ameaças chegam por telefone e facebook. O praça que pega seu ônibus, vai pra sua casa, às vezes longe do quartel e longe da cidade onde serve, perdeu seu direito de defesa devido a mentalidade progressista das Forças Armadas.
Hoje temos um saldo muito grande de militares assassinados em assaltos e agora neste sequestro.
Um Cabo do Exército foi morto nesta noite no Morro do Chapadão. Cabo de material bélico, não teve como reagir, pois a ele é negado todo o direito de defesa, por aqueles que o julgam serem defensores, a própria instituição chamada Exército Brasileiro.
No velório dele, haverá mais de 60 oficiais dando o apoio a família e aparecendo na mídia. E num momento difícil desses, a família nunca enxergaria que os autores do sangue de seu ente querido, estão naquele velório.
O Exército julga que protegerá seus militares retirando de circulação suas armas e/ou impedindo-os de adquirir tal artefato para sua defesa própria e de outrem, tudo para não dar o que falar na mídia, tudo em nome do progresso, tudo em nome da proteção que só o ESTADO pode dar aos indivíduos (assim eles pensam).
Ao Cabo Jorge Fernando Souza, de 24 anos, foi negado o direito ao porte de armas, direito este que talvez pudesse ter dado um final feliz a esta história.
‘Si vis pacem parabellum'”
Pois é!
Em países sérios, exércitos são preparados para defender fronteiras e garantir a soberania nacional. Aqui no Brasil, infelizmente, mal são preparados (nem equipados) para pacificar favelas, ou para caçar mosquitos.
Como se não bastasse terem sua dignidade e sua utilidade roubadas pelo estado, ainda tiveram roubado o seu direito de defender a própria vida.