“Há muito tempo atrás na Cidade de Ática(Depois Atenas), mulheres e homens tinham direito ao voto, nela brotou uma oliveira e uma fonte de água. O rei perguntou ao oráculo de Delfos o que isso queria dizer, e a resposta, seria que a oliveira significava Minerva e a fonte de água Netuno, e que os cidadãos deveriam escolher entre os dois qual seria o nome da cidade. Todos os cidadãos foram convocados a votar, homens e mulheres; os homens votaram em Netuno, as mulheres em Minerva, e Minerva (em grego, Atena) venceu por um voto. Netuno ficou irritado, e atacou a cidade com as ondas. Para apaziguar o deus, as mulheres de Atenas aceitaram três castigos: que elas perderiam o direito ao voto, que nenhum filho teria o nome da mãe e que ninguém as chamaria de atenienses.”
E assim surgiu a desculpa para negar o Sufrágio(direito ao voto) para mulheres.
Assim como o Mito onde Netuno atacou Ática com a fúria do mar, o movimento feminista revidou com ondas. A primeira onda, tinha como objetivo a cidadania (Fim do Sufrágio) e aconteceu no século XIX e início do século XX.
Este é um artigo grande. Caso queria partir para um assunto específico role pelos títulos.
É sempre bom lembrar, que a base da cidadania numa democracia é o VOTO, a participação política permite que você possa eleger seu representante, que poderá legislar a seu favor criando leis e projetos.
A segunda onda foi nos anos 60 e durou até o fim dos anos 80. Era relativo a individualidade e liberdade sexual.
Quando é dito liberdade sexual era totalmente voltado a mulher como INDIVÍDUO.
A liberdade é o direito a escolha. Com o surgimento dos métodos contraceptivos, a mulher ganhou o direito de escolher quando ser mãe e entrando no mercado de trabalho não dependia de um homem para ter sustento. E por fim o divorcio conseguiu a maior das conquistas: Não ser propriedade de ninguém.
Se colocarmos o Feminismo no espectro político, tenho que lembrar a primeira onda apesar de pedir uma participação política, ele não pertencia a nenhuma ideologia definida. O que mudou posteriormente quando as mulheres puderam participar do processo democrático.
Hoje temos os seguinte cenário:
–CONSERVADORES (DIREITA) : Defendem a segunda onda , liberdade sexual e individual, voltado a família e costumes normalmente religiosos.
–PROGRESSISTAS (ESQUERDA): Defendem a terceira onda, liberdade sexual extrema , aborto, liberdade de gênero.
–LIBERAIS E LIBERTÁRIOS: Defendem o indivíduo, não importa quem ele seja. São a favor da liberdade de pensamento.
O Feminismo Atual (Terceira onda).
Sob a alcunha da terceira onda, existem corporações e pessoas que usam as militâncias de minorias com objetivos diversos. Esses grupos usam da guerra ideológica para promover um combate binário, tática muito bem explicada no Livro Do ódio, do autor Gabriel Liiceanu, que conta como o incentivo ao conflito de grupos usando o ódio foi decisivo para implantação dos ideias socialistas na Romênia. O objetivo é criar focos de ódio entre pequenos grupos para destruir a ideia de unidade de um povo. Criando várias rachaduras no país para deixar ele muito mais fácil de manipular. Não preciso comentar que estamos vivendo esse momento no Brasil, com as “policias ideológicas” com famosos SJW (Guerreiros de Justiça Social) e os MAVs (Militância Virtual) que policiam as redes sociais e faculdades publicas. O problema com a terceira onda é que o objetivo nunca é a Causa.
Um exemplo básico é que apesar de ter conseguido o direito ao voto e participação política a terceira onda não se preocupa e criar lideres políticos para legislar ao seu favor, ao contrário, parece que a preocupação é cotidiana, é mais relevante como um homem senta numa cadeira(Manspreading) do que uma mudança política palpável. Esses pequenos conflitos são apenas para gerar ruídos e acentuar a distancia entre as pessoas.
A Igualdade que divide.
Como disse acima, os movimentos Feministas da terceira onda, assim como muitos movimentos sociais pós modernos de conflito, agem em cima de uma agenda. Essa agenda nunca é a causa. São usados normalmente como ferramentas pontuais. Para fundamentar seus argumentos esses movimentos se infiltraram na academia para poder criar material conveniente para seus discursos, inclusive muitos acadêmicos já estão se movimentando contra os centros de estudos pós modernistas e suas consequências como os estudos de gênero, movimentos “anti vacinação” e o Parto Humanizado (ou Animalizado como descreve muito bem Mauricio Vilela nesse Artigo)
Manifesto contra o Pós Modernismo Anticientífico.
(…)”A pseudociência e o pós-modernismo têm convergido na última década, dando lugar a um movimento que rejeita a possibilidade de determinar se as suposições sobre o mundo natural e social são demonstráveis ou falseáveis, corretas ou incorretas, e, como consequência, colocam os argumentos científicos no mesmo nível dos pseudocientíficos. Esta falta de hierarquização entre paradigmas baseia-se na impossibilidade de estabelecer um critério objetivo que permita discernir a verdade da mentira, um filtro que avalie quais proposições e teorias são aceitáveis e quais não são. Desta maneira, os relativistas pós-modernos tendem a ver com bons olhos aquelas teorias que parecem apoiar seus objetivos pessoais ou políticos. Relativizam o valor do conhecimento científico e colocam em pé de igualdade com o conhecimento adquirido mediante outras tradições culturais. Eles abandonaram a ideia-chave de que a ação política tem de estar a serviço dos seres humanos, de sua dignidade, liberdade e igualdade e não dos interesses particulares e temporais.”
As pautas de discussão nunca partem de maneira espontânea, elas são distribuídas por escopo. O Escopo serve como marcador onde os membros do coletivo devem atacar. Assuntos que não estão no escopo, mesmo que partam de membros ou seja de crucial importância como, por exemplo, um mutirão para defender grávidas do vírus Zika ou pressionar o governo para tomar uma atitude decente para proteger as grávidas. Sendo que o vírus afeta diretamente a vida das mulheres.
Pensando nisso fiz uma experiência. Logo após os ataques contra as mulheres de Colônia por imigrantes no ano novo, criei uma campanha para que não se esquecesse o que aconteceu e divulguei em vários grupos, não houve adesão ou comentário, assim como as noticias divulgadas aqui no Brasil, não houve nota do Ministério da mulher, nada. Simplesmente porque não estava no escopo. E porque não estava no escopo? Pois batia de frente com a posição da esquerda de apoiar a imigração irrestrita, afinal como vão acusar os outros de “xenófobos“?
O escopo é fundamental para coletivos. Pessoas que fazem parte de coletivos pensam que fazem parte de algo maior, de algum objetivo nobre. Os mais engajados normalmente sofreram algum tipo de violência ou tem dificuldade de se relacionar com pessoas e no coletivo encontram algum objetivo. Normalmente são essas pessoas que atacam primeiro repetindo termos e recitando scripts, fornecidos pelos coletivos. Com essas pessoas não cabe o dialogo ou dados científicos, a função deles é apenas atacar para atrasar ou fazer com o que o rival desista. Também não hesitam em atacar as próprias mulheres no processo caso elas se coloquem contra o coletivo ou forem marcadas pelo coletivo como alvo.
Um exemplo que vem travando batalhas entre as próprias mulheres é o tema do Aborto.
A posição liberal sobre o aborto é livre , porém o incentivo ao aborto não é apoiado pelo liberalismo.
Algumas das empresas criaram ONGS para disfarçar o financiamento aos grupos feministas e divulgam dados falsos sobre aborto para poder legalizar e lucrar.
Um dos escândalos recentes dessas empresas foi a venda de órgãos e partes de fetos.
Os preços dos tecidos e órgãos do bebês abortados variam entre US$ 30 e US$ 100, dependendo do tipo. Afirma ainda que “vende tecidos de fetos pós-parto e cadáveres, incluindo os fígados fetais e as células-tronco do fígado“. Os fígados fetais são muito procurados, assim como placentas, cordão umbilical, pele, tecidos. No vídeo, ela ainda cita um informe no site de outra marca, a StemExpress, da Califórnia, que se descreve como “a maior fornecedora de sangue materno e tecido fetal do mundo”.
No vídeo abaixo a denúncia da negociação de partes dos fetos.
Os coletivos Feministas da terceira onda recebem fundos dessas entidades, para seguir com a agenda de legalizar o aborto para ampliar as clinicas e por consequência a venda de fetos e tecido.
Atrás de um laço bonito gritando disfarçados atrás de eufemismos do tipo:
“direitos reprodutivos”, “assistência médica” e “controle de natalidade”, mas o objetivo é o mesmo.
Você pode conferir as doações e a agenda tranquilamente nos cites de documentos disponíveis online.
Fundação McArthur:
http://www.votopelavida.com/macarthurlessonslearned.pdf
https://www.macfound.org/
http://www.fordfoundation.org/
Além das Clínicas e fundações com agenda voltada ao comércio de fetos, temos alguns socialistas Fabianos que financiam os movimentos.
Só Nos Estados Unidos os patrocínios aos movimentos já chegam em três bilhões de dólares como informado no livro “The New Leviathan” dos autores no livro mostra como agem os movimentos sociais usados para causar protestos pontuais em cidades com causas específicas de oposição, como forma de propaganda política ou lobby eleitoral. Claro que esses movimentos não estão lá pela causa principal mas apenas para agir em beneficio de seus financiadores. Um exemplo é o FEMEN da Ucrânia como mostra a reportagem de um canal local onde uma jornalista se infiltra no movimento e acompanha o dia a dia deles. Na reportagem conta que a viagem da jornalista a Paris durante a reportagem foi paga pelo movimento Femen. As passagens de avião, a hospedagem no hotel, táxi e alimentação – um total de mil euros de gastos por dia para cada moça durante tais ações, sem contar as compras de roupas, serviços de maquiadores e estilistas.
Além disso verificou-se que as ativistas do Femen recebem salário, não menos de mil dólares por mês, o que ultrapassa em quase 3 vezes o salário médio na Ucrânia. Além disso a manutenção de escritórios em Kiev – dois mil e quinhentos dólares por mês e do recentemente aberto em Paris – mais alguns milhares de euros por mês.
O vídeo da reportagem está a seguir:
O irônico é que o FEMEN foi criado em 2008 por um homem Victor Svyatski, como revelado no próprio documentário do grupo (Ucrânia não é um bordel). Além de ter sido criado por um homem o grupo que luta pela igualdade das mulheres, contra os padrões impostos pelo patriarcado faz questão de escolher as meninas mais “bonitas” segundo o ideal de beleza vigente para agir nos protestos, abaixo segue um trecho de uma das reportagens sobre o documentário:
(…)Victor Svyatski, que é apresentado ao mundo pelo Femen como um consultor, é, segundo o documentário, o fundador do grupo e responsável por escolher as meninas “mais bonitas” para fazerem parte da organização.
Em entrevista ao The Independent, a diretora, que viveu por um ano com integrantes do Femen em um apartamento em Kiev, falou sobre sua experiência. “Ele [Svyatski] pode ser bastante terrível, mas é muito inteligente. Uma vez que eu estava no círculo restrito, não havia como não conhecê-lo. Ele é o Femen”, acrescentou.
Green conta que Svyatski costuma gritar com as garotas e chamá-las de “cadelas”. (…)
Contradições, distorções e números inflacionados.
Depois da segunda onda, os dos direitos foram assegurados, o movimento tinha alcançado seu objetivo. Como a terceira onda tem por objetivo usar a Ideologia do ódio (Povo e antipovo) era necessário criar o cenário para gerar esses conflitos. O problema é que esse cenário não era o que eles esperavam o que forçou o movimento a criar, inflar ou manipular dados para forçar uma situação irreal na nossa sociedade atual.
Hoje no Brasil pode chegar a 80% das denuncias de estupros falsas dependendo do local e na maioria delas as falsas são superiores as verdadeiras.
Mas porque denunciar falsamente?
Para alterar estatísticas são preciso dados o contexto deles pouco importam. O importante é como elas são usadas.
Funciona assim: após campanha X sobre estupros as DENÚNCIAS aumentaram 100% , isso prova o SUCESSO da campanha, os membros do coletivo ficam felizes e reafirma a fidelidade com o grupo. Não importa se as denuncias são verdadeiras ou não, e principalmente se pode ter sido criadas pelos próprios membros.
(…)”No boletim de ocorrência sobre o caso, acompanhado pelo delegado Gustavo Galvão Bueno, a estudante declarou que mentiu sobre o estupro porque faz parte de um “grupo” que tem por objetivo espalhar informações falsas para “chamar a atenção” de veículos da imprensa.”(…)
Mais alguns exemplos:
http://extra.globo.com/noticias/rio/nas-varas-de-familia-da-capital-falsas-denuncias-de-abuso-sexual-podem-chegar-80-dos-registros-5035713.html
(…)dezenas de registros de falsos abusos chegam à Justiça anualmente. Nas 13 Varas de Família da capital, por exemplo, 80% das denúncias são falsas, afirma a psicóloga do TJ Glícia Barbosa de Mattos Brazil.(…)
http://www.jcnet.com.br/Geral/2013/02/falsos-estupros-atrapalham-policia.html
(…)De acordo com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), das 100 ocorrências de estupros registradas por ano na cidade, cerca de dez envolvem crimes com autoria desconhecida. Desses casos, 50% são revelados como falsos após o início das investigações.(…)
Falsas denuncias não ajudam as mulheres que realmente foram abusadas, na verdade num pais onde apenas 8% dos casos são resolvidos , fazer a policia perder tempo com denuncias falsas é condenar as vitimas das verdadeiras.
Por isso antes de sair numa empreitada a favor da Justiça social, investigue que grupo está está seguindo, investigue de onde vem o dinheiro que banca o grupo e se as metas do grupo estão sendo cumpridas. Existem muitos grupos sérios de defesa da mulher e da família, que lutam realmente para retirar mulheres das drogas, álcool, lares e relacionamentos abusivos, criam creches comunitárias para que elas possam trabalhar para se sustentar ou criar sua família e por fim um asilo onde possam descansar no fim da vida.