Qualquer pessoa que viva em um das principais capitais brasileiras sabe o quanto as cidades se tornaram perigosas. Até mesmo municípios que há poucos anos eram exemplo para o país, hoje figuram entre os mais violentos do mundo.
Obviamente a violência sempre existiu em algum nível, e para que ela floresça há diversos fatores sociais, além das aleatórias formações de personalidade individual de cada um. A culpa pelo crime é sempre – SEMPRE – do criminoso, não interessa o que se diga. Podem inventar inúmeras teorias para amenizar a responsabilidade individual, mas nenhum assalto ocorre sem a existência do assaltante, e nenhum estupro é possível sem a presença do estuprador.
Essas teses fajutas de quem tenta amenizar a culpa dos criminosos, sempre diluindo a responsabilidade individual em cima de abstrações como “a sociedade”, “a cultura”, são o fruto de uma ideologia nefasta e perversa de engenharia social para o mal.
Quem se deu ao trabalho de conhecer nossos verdadeiros inimigos, os inimigos da sociedade civilizada em si, certamente deve ter lido Herbert Marcuse, um dos mais famosos e proeminentes intelectuais ligados à Escola de Frankfurt. Marcuse fez uma ‘releitura’ da sociedade sob o viés marxista e, percebendo ele que a classe ‘oprimida’ dos proletários já havia, de modo gradual e sistemático, se integrado ao sistema capitalista confortavelmente, optou por uma ‘alternativa’ que ainda tornasse a revolução possível: mudança de foco.
Se as classes proletárias já haviam compreendido que o capitalismo era, para elas, a melhor coisa que já tinha acontecido até então, e se isso as tornava muito mais acomodadas com seus problemas cotidianos, caberia aos líderes revolucionários mudar o foco e trazer outros grupos para o seu meio, transformando-os em ferramenta ideológica. Foi aí que surgiu, então, a ideia de usar os marginalizados pela sociedade e os jovens, que em geral são frustrados por não ganharem o reconhecimento que eles pensam lhes ser devido.
A criminalidade violenta é protegida e até mesmo incentivada por ideólogos que, conscientemente ou não, sabem que precisam de marginais para cumprir sua agenda. Foi assim que ocorreu a mudança drástica na extrema-esquerda, que outrora usava os trabalhadores e agora usa, justamente, aqueles que saqueiam o trabalho alheio para seus fins políticos. Foi este o começo da Segunda Onda de Totalitarismo.
Não é por acaso que hoje, após algumas décadas de domínio esquerdista, o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro enfrentem quadros alarmantes de bandidagem. Esse tipo de coisa não apenas não é devidamente combatida por nossos “líderes”, é até mesmo incentivada. O uso da tática black bloc, por sinal, é um belo exemplo de como isso funciona. Jovens imaturos e cheios de arrogância mascarados, lutando em nome de um interesse político que nem sabem dizer exatamente qual é, agindo em bando e, no meio deles, marginais de todo tipo.
Por que, afinal, as mesmas feministas radicais que são ‘totalmente contra o estupro’ são as que defendem, com unhas e dentes, tratamento caridoso com os estupradores? Como é que elas conciliam a luta contra o estupro com a luta pelos direitos dos bandidos? Elas são intolerantes com um homem que “ouse” discordar delas em público, mas são absolutamente lenientes com um facínora que estupra uma mulher. Não é estranho? Até mesmo quando elas criticam o estupro, nunca criticam o estuprador, elas culpa ‘a sociedade’, o que é nada mais do que uma bela maneira de passar a mão na cabeça dos verdadeiros responsáveis.
Quem foi, afinal, o próprio Che Guevara, senão um jovem com instinto assassino e violento capaz de matar qualquer pessoa por mera divergência ideológica? A única diferença entre Ernesto e qualquer estudante do Juntos, do PSOL, é que ele teve ao menos a coragem de colocar sua vida em risco, mas a intenções são igualmente nefastas.
A extrema-esquerda coopta vagabundos porque aprendeu, com o tempo, que os verdadeiros trabalhadores não têm vontade e nem mesmo tempo de participar dessa patifaria. É por isso, afinal, que eles lutam tanto para defender a existência da criminalidade. A banalização da vida é para eles um caminho para seus objetivos.