A Escola de Frankfurt e a demolição dos valores do Ocidente

Em cursos de comunicação social, sociologia e filosofia, costuma-se abordar sobre a Escola de Frankfurt de maneira idealizada com a proposital ideia de que foi um expoente na consolidação da “democracia” na Europa e nos Estados Unidos. Nada mais falso! Convém a você, caro leitor, adquirir conhecimentos básicos sobre esta referida doutrina e seus malefícios na desconstrução da ordem institucional, dos costumes e do sistema educacional do Ocidente, juntamente com a hegemonia cultural apregoada por Antonio Gramsci.

De caráter socialista, a Escola de Frankfurt, por meio de ações filosóficas do Instituto para Pesquisa Social, foi fundada na década de 20 do século passado, de modo que personagens como Willi Muenzenberg, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Franz Neumann e alguns bolcheviques soviéticos compuseram esse mosaico influenciado pelo socialismo europeu. Os focos da dita “teoria social” eram precisamente dois instrumentos poderosos de doutrinação e comunicação: as instituições de educação e a mídia. Em salas de aula, adotavam técnicas para fixar um monopólio ideológico do sistema educacional, difundindo, por exemplo, a sexualidade precoce nas crianças, o feminismo ativista, a libertinagem na conduta de adolescentes (como o consumo de álcool e drogas) e, principalmente, o combate ao cristianismo no Ocidente. O alvo de toda esta artilharia era o berço da civilização ocidental, no início dos anos 30: os Estados Unidos. Como naquela época o país estava se consolidando econômica e militarmente, os ditos ‘intelectuais’ viram a oportunidade de “corromper a América”, conforme o lema deles. Para a concretização do projeto, infiltraram-se em universidades de vários estados americanos (sobretudo em Columbia) para plantar tal semente, denominada “Teoria Crítica”.

A partir do momento em que uma sociedade tem suas tradições e sua cultura degradada, torna-se conveniente para a esquerda que reverbera a Escola de Frankfurt transcender limites para apresentar-se como um modelo revolucionário, por meio da dialética de ‘universalidade igualitária’. Com o conceito da família em crise, surge o Estado para apoderar-se dos arranjos sociais e ditar padrões comportamentais sobre a educação, a cultura e as liberdades. E como propagar estas novas tendências? Através dos veículos midiáticos de massa! A vanguarda revolucionária de esquerda se dá conta do poder de influência da comunicação midiática para instituir novas normas e repaginar a mentalidade cultural, tomando o Ministério da Propaganda nazista como referência na difusão do oficialismo e no combate tão somente a tudo que remeta ao Ocidente, criando assim o maniqueísmo opressor x oprimido, através de velhas ferramentas como a vitimização e o relativismo.

A Escola de Frankfurt e o marxismo influenciaram bastante no surgimento desta nova ordem política que conduz as relações e a estrutura produtiva das nações do Ocidente, o chamado politicamente correto, que nada mais é do que uma imposição homogênea da visão de mundo nos dias de hoje, cuja meta é combalir os princípios morais e cristãos por meio da própria “cultura” (arte, literatura, música, entretenimento, meios de comunicação e até mesmo as igrejas). Com a cultura sob a égide do governo, consequentemente implica na mudança do pensamento das gerações vindouras, na decretação de normas e de novas estruturas de família. Mudanças desencadeiam conflitos, porém é exatamente o que tais ideólogos almejam. Uma sociedade dividida, por exemplo, entres pobres e ricos, homossexuais e heterossexuais, brancos e negros, ateus e cristãos, favorece a intervenção do Estado para supostamente contornar a balbúrdia e sugerir soluções para sempre transparecer importância em seu ‘papel social’. Por conseguinte, aparecem programas assistencialistas e laços corporativistas para afixar cada vez mais dependentes do Estado, de burocratas a pobres, provocando colapso econômico, redução acachapante da classe média e corrupção institucionalizada e a aniquilação do malfadado “sistema”, que é a moral cristã (precisamente ideais como justiça, tolerância, fé e democracia) e também o capitalismo.

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