Vai-se a lenda. Fica o legado

Dia 25 de abril de 1947 nascia um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Há quem diga que fosse o segundo maior, e que ficava apenas atrás de Pelé, ou seja, então era o maior. Pois é inviável e covarde colocar Pelé numa lista como essas.

Pelé_CruyffMas enfim, hoje não estamos aqui para falar de Pelé, mas sim de Johan Cruyff.

Cruyff era polêmico, dizia o que queria e ouvia o que jamais queria escutar, também era controverso algumas vezes, hora ele criticava a seleção brasileira, hora ele dizia que era a melhor que ele já viu, para Cruyff o maior jogador com quem ele trabalhou foi o “baixinho” Romário.

Mesmo após pendurar as chuteiras, Cruyff não saiu do seu habitat natural e continuou sua trajetória como técnico do Barcelona, sendo campeão quatro vezes da Liga Espanhola e levando o clube catalão ao título inédito da Liga dos Campeões.

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O maestro do número 14, foi-se embora. Foi-se aquele que dentro de campo era o cérebro, era o ponto de fuga para qualquer companheiro, era o temor do oponente. Se pudéssemos alinhar o futebol, assim, como alinhamos a arte, teríamos Cruyff, como o maior expoente do modernismo.

cruyffRevolucionário, vanguardista. Teve em si, o protagonismo de carregar nas costas todas as movimentações e mecanismos que a Laranja Mecânica exigia. Era o maquinista daquele todo. O grande capitão, imbatível e habilidoso. Desenhava com as pernas, como se fossem compassos, e o gramado, a tela de desenho. Johan Cruyff já era maestro dentro de campo, já compunha os ritmos pelas notas que ele quisesse, já era treinador, antes de se tornar oficialmente um. Não se esforçava, não corria, não disparava, não subia mais do que os zagueiros. Mas tinha na mão, uma batuta invisível, e com ela, posicionava cada jogador, no lugar que quisesse, para que o tom saísse da maneira mais bela possível e que o som da torcida, o mais alto possível.

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