Aconteceu na última quarta feira (9), em Belo Horizonte um convescote de políticos mineiros regado a luxo e requinte.
Foi oferecido pelo governo do estado um jantar de confraternização no Expominas, que contou com um menu pra lá de requintado ( vide foto), decoração exuberante com rosas colombianas, manobrista, mesa de café da manhã com jogos de prata e demais refinamentos. Tudo isso para celebrarem o Seminário da Associação Mineira de Municípios para os novos prefeitos eleitos, com participação de aproximadamente 500 prefeitos.
O evento apesar de tradicional causou surpresa diante da atual situação financeira do estado de Minas Gerais. O governo se viu obrigado a escalonar o salário do funcionalismo público e até mesmo deixar de pagar o 13° salário em dia, argumentando um déficit considerável em suas contas.
Entretanto, conforme notamos a crise é apenas para a população. O governador não se viu constrangido em bancar um dispendioso rega-bofe para os novos prefeitos mineiros e suas comitivas. A gastança pública em tempos de vacas magras continua.
No mesmo dia começava na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, o processo de impeachment de Fernando Pimentel, que é acusado da prática de diversos crimes junto ao STJ. Pimentel, segundo o Ministério Público Federal teria recebido R$ 20 milhões de dois executivos da CAOA, a fim de beneficiar empresas ao longo de 2013, quando ainda era ministro do Desenvolvimento. Tais acusações vieram à tona através da Operação Acrônimo da Polícia Federal.