A esquerda vive sob as sujeiras de suas concepções econômicas. Acreditam fielmente na igualdade, mesmo que para o alçamento dela seja necessário a distribuição igualitária de migalhas. Defendem essas questões puramente pela ideologia, são marxistas, socialistas, enfim, doentes mentais. Como não são cegos, sabem que esse tipo de sistema nunca deu e nunca dará certo em lugar algum. A divina dama de ferro, Margaret Thatcher, já gabaritava isso há 20 anos atrás dizendo, “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.
Como a retórica esquerdista nesta situação econômica se perde em suas falácias, há duas maneiras de suas desonestidades reverterem o jogo. A primeira, é alterando o contexto histórico de uma política e viabilizando a culpa na oposição para limpar as bostas que fazem feder suas camisas vermelha. Culpam o capitalismo. Mesmo que estados, como o da Venezuela ou do Brasil sejam de um inchaço estatal sem igual, a culpa é sempre daqueles malditos pequenos empresários opressores. Claro, que culpa tem a máquina estatal? Corrupção lá é problema? Que nada, corrupção não existe, político que rouba, rouba em pró de uma causa, de um ideal, de uma luta, de um sítio, de um triplex e umas boa garrafas de vinho. A corrupção em pró do marxismo, é defendido por ele mesmo.
Bostejam em sons patológicos um tal de neoliberalismo. Neo o que? Liberalismo? No Brasil, no PT, PMDB? Que sistema econômico é esse? Foi implantado onde? Por que? E defendido por quem? Só na mente dos imbecis que vivem no mundo de Matrix isso faz sentido, ali sim o comunismo deu certo, o Stálin foi um bom sujeito, o Hitler era conservador e o capitalismo de estado pode ser apelidado de Neo.
Mas a maior barbárie para os descalabros econômicos é a defesa que a esquerda molda em tom romântico e afável a miséria registrada em países socialistas.
Se o povo é pobre, miserável, não tem o que comer, vivem em barracos… Foda-se, a esquerda dá conta de fotografá-los de maneira bonita com um fofo efeito de Instagram e propagarem assim a ideia de que eles são felizes. A poesia marginal chegou ao um ponto de tamanha desconexão com a arte e a realidade que está entrando para o patamar de cult, assim como entram a peça dos macaquinhos e as menstruações nos quadros de universidades federais.
Lembro-me de quando entrevistei o cineasta Josias Teófilo, e ele me disse, “Parece que os filmes estão sendo feitos por uma pessoa só, sobre uma pessoa só”. Reparem nos documentários que saem do cinema nacional, reparem nas regras que os cineastas precisam seguir em editas, reparem na ideologia dos artistas brasileiros. A esquerda ainda possui a hegemonia da arte, e precisamos destruí-la.
O maior curta-metragem brasileiro da história, aclamado assim pela crítica, é Ilha das Flores, de Jorge Furtado. Assistam o curta, obviamente, é muito bem feito, mas a historinha que ele conta, é a mesma que o professorzinho marxista do ensino médio adora nos mostrar. Quantos de nós não assistimos a este curta quando estávamos na escola?
Agora, falemos daquele que é considerado o maior fotógrafo do nosso país, Sebastião Salgado, a técnica do homem é realmente brilhante, mas o contexto que ele aborda, é a mesma patifaria de sempre. Vale lembrar que suas fotos sobre a miséria, a guerra, os trabalhadores chegaram a estampar as revistas dos granfinos, como a Vogue.
A foto é magnífica tecnicamente, mas analisem o contexto, é puramente a exacerbação da miséria, o romantismo da fome na África.
Sim, a pobreza merece ser registrada pelas lentes fotográficas, mas que seja feita de maneira honesta, mostrando também a fortuna dos ditadores africanos, ditadores, que em sua suma maioria, pertencem a partidos de extrema-esquerda.
Pois é, para ser artista tem que comover, e para comover tem que falar dos miseráveis e para completar a trama, tem que ter um vilão e ele é sempre o capitalismo. “Mas e o estado?” Ah, o estado tá financiando tudo isso.