Paulo Francis, que falta o senhor nos faz

Uma espécie de homem do futuro fazia parte do Manhattan Connection, o Lobo Hidrófobo, como o mesmo se designava, já nos alertava dos perigos estatais há 20 anos atrás.

Nunca se vira antes algo tão profético vindo da grande mídia por parte de um jornalista. Denunciou crimes e mais crimes vindos da Petrobrás. Paulo, com sua visão liberal, tentava sempre convencer o povo do mal que é uma estatal.

“É a maior quadrilha que já existiu”, dizia. Porém, o seu descanso eterno o poupou de presenciar tamanhos escândalos que ocorreria por parte do estadismo dos nossos partidos de esquerda.

O Petrolão é o caso mais enfático que podemos usar para definir a tamanha proeza visionária de Francis. O homem sabia das coisas.

Era um ser único. Falava como ninguém. Sua dicção desleixada, a voz grossa e o sarcasmo eram as mais belas características do mais belo jornalista dos últimos anos.

Não sei se tu merecias ver o nosso país de hoje, Paulo. Mas se estivesse aqui, com certeza sentiríamos um enorme conforto.

Aliás, se Deus ler essas linhas, fala pra Ele que a gente troca você pelo Lula.

Um grande abraço.

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