O Fim do Multiculturalismo

O avanço dos atentados terroristas no mundo começa a empurrar a atual política do Multiculturalismo, principalmente na Europa, para escanteio. Mas afinal o que é o Multiculturalismo!?

Multiculturalismo é a tese de que podem existir várias culturas diferentes vivendo harmoniosamente em um mesmo território. Isso já existe? Sim. Em vários países ocidentais essa realidade já é uma constante, mas temos um porém; nos locais em que deram certo acontece de a cultura “externa” ao país poder ser praticada/exercida, mas sem que a mesma afete os costumes locais, pois o grande problema é quando a cultura estrangeira tenta se impor a cultura local e sobrepuja-la roubando assim a identidade do local que a acolheu.

Exemplo da integração dos judeus ao Brasil, um país majoritariamente cristão, onde não há incidentes de judeus promovendo atos de violência contra outros grupos religiosos.

Exemplo do que acabo de falar são as comunidades judaicas em vários países de maioria cristã; os judeus preservam seus costumes e tradições, mas não condenam àqueles que praticam atos contrários a sua fé, mas que estão de acordo com os costumes da região em que se instalaram, como comer carne de porco ou comemorar o Natal. Já o que acontece com algumas comunidades islâmicas quando começam a se tornar populosas, mesmo em países cristãos, vide França, é que começam a querer impor a Lei da Sharia proibindo muçulmanos e não-muçulmanos de praticarem atos que “atentem contra a sua religião”, como comemorar o Natal e consumir bebidas alcoólicas, por exemplo. E é aí meus caros onde mora o perigo do multiculturalismo.

Pichação no muro de uma escola pública na Suécia: “Reze para Alá ou morra”. Este é o tipo de tolerância e integração que os muçulmanos praticam nos países que os acolhem.

A Esquerda tacha a todos que são contrários a ideia do multiculturalismo como xenófobos, o que claro é uma bobajada que não sobrevive a um debate sério, mas a pecha tem colado porque os Conservadores não sabem se munir de argumentos em sua defesa e eis um dos motivos deste post aqui.

O ideal de liberdade nos países ocidentais tem sido usada pela turma da new-left para cercear a própria liberdade dos nativos destes países em detrimento dos estrangeiros e estes não podem se defender com medo de serem considerados xenófobos. Ora temos que resgatar a ideia da “Integração Cultural”, não absorção, e sim integração. Qual a diferença? Absorver significa que o estrangeiro perderia a sua identidade natal e passaria a ser mais um cidadão igual aos demais e integrar, ao contrário, significaria que o estrangeiro deve manter sua identidade forjada em sua terra natal, mas deve usar essa experiência pessoal como um bônus para a sua vida em uma nova sociedade, que claro, pode ser muito diferente da vida no seu país de origem, mas se você decidiu imigrar é óbvio que deve estar preparado para fazer sacrifícios para melhor se adaptar e não esperar que o novo local mude para acolhe-lo.

Então entende-se que ninguém é contra a imigração e sim o modo como ela vem sendo feita, e o pior, o modo como alguns imigrantes estão se comportando na sua nova terra. Em parte, casos como os recentes atentados na França e na Alemanha mostram claramente que esta políticas de “portas abertas” para os refugiados, principalmente, sírios é extremamente maléfica para os nativos dos países que os recebem. Não é porque o seu país – no exemplo a Síria – está em guerra que eu vou pegar e escancarar o meu país para qualquer um que vier dizendo que está fugindo da guerra por lá. Temos que ser criteriosos porque muitos bandidos e até terroristas estão se aproveitando dessas brechas e adentrando ao seio das nações européias principalmente.

Situações extremas como a longa e arrastada guerra civil síria exigem soluções extremas. Uma delas seria a construção de gigantescos campos de refugiados para estes exilados, de preferência na Grécia, país europeu que tem sido a porta de entrada da imensa maioria destes refugiados, assim como de muitos que fogem também da fome e das guerras no continente africano. Vale fazer uma ressalva que Campos de Refugiados são completamente diferente do que os famigerados Campos de Concentração que se viam, por exemplo, na Alemanha nazista. Um Campo de Refugiado moderno, com a contribuição financeira de todos os membros da União Européia (UE) e quem mais quisesse ajudar, poderia se instalar hospitais de campanha, creches e escolas e até locais para educação e instrução de adultos para estes se qualificarem para um dia poderem retornar e ajudar a reconstruir os seus países ou até quem sabe adentrar à UE. Colocar a Síria sob intervenção da ONU também seria uma solução acertada, uma vez que o apoio velado que os EUA  e aliados davam aos Rebeldes e o apoio que a Rússia dá ao governos de Assad não está surtindo efeito em nenhum dos lados; com esta balança “equilibrada” e sem a remota chance de nenhum dos lados saírem rapidamente vencedor para tentar se instalar uma certa normalidade no país o melhor a se fazer é colocar Síria sob administração direta da ONU com os “soldados de capacete azul” patrulhando e policiando as ruas das devastadas cidades sírias e contendo assim as constantes ondas de refugiados.

Soldados da ONU em patrulha

Então meus caros a Onda Conservadora que o mundo está vivenciando atualmente não é nada mais nada menos do que o pêndulo natural da História, que por muito tempo esteve voltado para a Esquerda com suas idéias progressistas e agora (que elas deram errado) o pêndulo volta-se para a Direita com os Conservadores e Liberais (clássicos) tentando retomar as rédeas dos seus países e das suas vidas.

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