É impossível que Lula se eleja em 2018, afirma análise político-social

Verdade, não sou vidente, e assim sendo, como cheguei a essa conclusão? Neste rápido e fácil artigo, apresentarei-lhes pontos de vista baseados em meus mais de 20 anos em experiência político-social, que me fazem seguramente acreditar na impossibilidade de nova eleição do ex-Presidente da República Federativa do Brasil, Sr. Luis Inácio Lula da Silva:

FOCO NO PASSADO: “NÃO COLA MAIS”

       Na política, em se tratando do futuro, quaisquer previsões devem conter, fundamentalmente, análise de passado (algo ainda não tão importante no Brasil) que nos trarão perspectivas para o que vem à frente. A expectativa para a campanha de Lula em 2018 será, indubitavelmente, o foco nas tão propagadas ações sociais, supostamente ocorridas em seus governos (2003 – 2006 / 2007 – 2011), ações sabidamente inverídicas na atualidade (Fome Zero, por exemplo). Outro previsível foco de campanha, facilmente refutável, serão as conquistas trabalhistas do qual o próprio partido do ex-Presidente foi peça fundamental à época em que ainda eram, estes, os paladinos da moral política. Sua sucessora, a atual PresidentE Dilma vem, paulatinamente, suprimindo estes e outros direitos históricos, e quando não, criando barreiras para que a população apenas os acesse após muitas dificuldades, a exemplo o seguro-desemprego;

ATÉ O NORDESTE JÁ REJEITA O PT

       Nasci e me criei em um dos Estados mais “petistas” do país. No Piauí, desde sua primeira candidatura, o ex-Presidente Lula jamais perdera uma eleição. Em 2002, na sua companhia, Wellington Dias fora eleito para Governador do Estado, em uma eleição histórica, igualmente emocionante à época. Elegeu-se, reelegeu-se, deixou sucessor, e eis que em 2014 elegeu-se novamente, com a diferença de ter sido escolhido como o “menos pior” da vez, em face da governabilidade imoral e medíocre dele e de seus sucessores. Em 2018, caso apareça candidato melhor (ou menos pior), sem dúvidas o PT não se reelege.

       A decepção e o desastre administrativo do Piauí com o PT não é única e também ocorreu/vem ocorrendo em outros Estados e grandes cidades, como Fortaleza, Acre, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, etc. Mesmo nos mais ignorantes rincões do país, poucos ainda são os que acreditam no PT, em especial pelo descrédito na solidez de suas ações.

POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DE LULA PARA ENGANAR O ELEITORADO

A expectativa é a de que, até no máximo o final de 2017, Lula rompa ou com Dilma ou com o PT, o que lhe for mais conveniente. A experiência está nas mãos de Marta Suplicy, petista histórica que abandonou o partido e hoje o cobre de críticas. Se a experiência der certo nas eleições para prefeito em 2016, deverá Lula seguir-la, e se der errado, é o próprio PT quem romperá com Dilma, na tentativa de falsamente desassociar-se a sua administração. Espera-se que nenhuma destas estratégias obtenham êxito, haja visto que toda a imagem ruim que o PT traz vem cada vez mais sempre associada ao ex-Presidente. Lula já não é mais um intocável.

O FATOR X: JAIR MESSIAS BOLSONARO

Algo que talvez o PT e companhia jamais esperavam, mesmo contando com toda estrutura do governo para anular reais adversários, é o crescimento inevitável de um candidato realmente oposicionista. Bolsonaro é, até agora, o fenômeno ao qual o PT ainda não conseguiu dizimar.

PROBLEMAS COM A JUSTIÇA

Como em histórias reais de gangsters e quadrilhas, o poderoso chefão é aquele sempre blindado, ao qual dificilmente recaem acusações diretas e contundentes. No caso de Lula, existem ainda apenas indícios, mas não há de se negar a existência de uma verdadeira força-tarefa para incriminá-lo em algo. Em se tratando de um país tão corrupto quanto o Brasil, acusações formais baseadas em provas robustas serão apenas questão de tempo.

CAIXA 2 CADA VEZ MAIS DIFÍCIL

Com as operações Zelotes e Lava-Jato, dificilmente o PT terá grandes patrocinadores dispostos a  arriscar. Por conta disso, em 2018 será preciso, mais do que nunca, de votos ideológicos, aquele em que as pessoas votam por convicção ou por apenas crerem, seja no próprio sistema político ou apenas na temporária propaganda eleitoral. Com as “zelites” o PT nunca contou e com a odiada classe-média já não conta mais, e por conta disso, pobres e miseráveis serão a maior aposta, benefício que só o agravamento da atual crise econômica poderá trazer.

Por esses principais fatores, afirmo com toda convicção de que será impossível uma eventual vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2018. E você, o que acha? Convite ao debate!